Yoga é experiência
O título pode ter diferentes interpretações. De um lado, experiência no sentido de tempo de prática, um dos fatores mais importantes para quem busca estados de meditação. Praticar com constância durante um longo período de tempo é condição sine qua non para a evolução de qualquer atividade. É o que no alpinismo chamam de volume de montanha. Se você não fez várias montanhas de 6000 metros, dificilmente alcançará o Everest. Estados de meditação também dependem de progressivas conquistas e isto só conseguimos com o treinamento de alguns anos.
A mesma frase pode ter o significado de vivenciar – o Yoga acontece da pele para dentro.
Ao ver um ginasta olímpico se apresentando no solo, sabe-se que apesar do atleta atingir níveis muito superiores ao de um praticante de Yoga em termos de performance de alongamento e força, o atleta não está necessariamente praticando Yoga.
O Yoga é experiência
O Yoga não acontece quando você toca a testa no joelho. O Yoga acontece quando você se sente tocando a testa no joelho. Naquele momento, se você estiver praticando Yoga verdadeiramente, estará percebendo sua respiração, mentalizando descontração para os músculos, vivendo profundamente a experiência – fazendo Yoga.
Assim como não basta tocar a testa nos joelhos, tampouco adianta simplesmente fechar os olhos e ficar pensando no que está acontecendo longe do mat.
O Yoga exige atenção. Como vimos acima, ele não existe sem um direcionamento de foco. Pode ser um exercício de alongamento ou uma técnica de respiração muito eficaz, mas não é Yoga.
Para que a experiência da prática aconteça, você precisar se esforçar para manter-se dentro, introspecção e atenção direcionada é o que produz a experiência do Yoga. Quando feitas por um longo período de tempo, temos o título do artigo com duplo sentido.
Namaste!
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